quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Relato de Parto

Júlia veio ao mundo para derrubar muitos mitos do parto normal: Sobrepeso, Diabetes Gestacional, Cesárea Prévia, nada disso impediu um maravilhoso Parto Natural e na água! E depois que nasceu, mais um mito derrubado: Ela estava com TRÊS circulares de cordão no pescoço. Sabe o que isso quer dizer? Nada! O bebê não respira pela garganta, quem leva oxigênio para o bebê é o próprio cordão, e ele é gelatinoso suficiente para não apertar.
São milhares de mitos que cresceram em torno do parto natural, e a única maneira de derruba-los é nos informando e procurando profissionais humanizados para nos acompanhar, sempre levando em conta evidências científicas, proporcionando uma gestação e parto mais saudáveis para mãe e filho

O primeiro passo foi acreditar em mim, em meu corpo e na natureza.
Agora quero compartilhar um pouco de como foi o dia mais intenso da minha vida. Não é um relato como imaginei que seria... Não foi calmo e romântico como eu pensei. Foi rápido e muito intenso. Mas foi o meu parto, meu momento e pra mim, foi perfeito.


Os Primeiros Sinais

Na quinta-feira (24/11/2016) tive consulta com minha obstetra, Dra Maria das Dores. Como estava com Diabetes Gestacional, não poderia esperar muito depois das 40 semanas, que completaria domingo. Conversamos sobre uma possível indução, se caso a Júlia não resolvesse aparecer até segunda-feira.
O tampão mucoso começou a sair ainda na quinta-feira, mas eu sabia que mesmo com o tampão saindo, ainda podia demorar semanas. O tampão é uma espécie de "rolha" que fecha o colo do útero. É um dos sinais que o trabalho de parto está próximo, mas pode sair com algumas semanas de antecedência, então não é um sinal "alarmante".
Na madrugada da sexta (25/11/2016) para o sábado (26/11/2016) eu estava com muita insônia e resolvi escrever meu "Relato de Gestação" aqui no blog, pois já estava achando que o de parto demoraria pra chegar. Mal sabia que dali a poucas horas a maior aventura da minha vida estava prestes a acontecer.
Fui dormir lá pelas 3h da manhã no sábado. Duas horinhas de sono depois, vem o primeiro sinal: uma cólica leve. Levantei, fui ao banheiro, percebi mais tampão saindo, transparente e em pouca quantidade... voltei para a cama. 
Eu estava na casa da minha sogra e, nesse dia, Guilherme, meu esposo, dormia no quarto ao lado e eu dormia com Gabriel, meu filho de 8 anos. 
Uma hora depois, outra cólica, dessa vez um pouco mais intensa. Fui ao banheiro novamente, e depois continuei deitada. Alguns minutos depois, mais uma, dessa vez eu gemi de dor. Gabriel acordou e perguntou se era a barriga que tava doendo, eu disse que sim e ele foi chamar o pai. Guilherme veio, perguntou se tava tudo bem, e eu falei das cólicas, ele disse pra avisar logo às enfermeiras, e assim eu fiz. Ficamos logo acordados, tomei uma caneca de farinha láctea, que eu acordei desejando... hehe E depois de conversar com a EO (Enfermeira Obstetra) Simone, decidi ir para a piscina. Foi a hora em que as cólicas deram uma pausa. Fiquei brincando na piscina com Gabriel e Clarinha (sobrinha), e depois voltamos pra casa. 



Ajeitei as malas, pois queria ir logo pra casa, eu já sabia que o dia tinha chegado. Já era hora do almoço e eu comi muito pouco. Eu já tinha lido e relido sobre isso, eu sabia que podia comer normalmente, e que eu devia comer normalmente, pois precisava de força para encarar o trabalho de parto. Mas não sei o que me deu, eu comi muito pouco (e me arrependi, mais na frente eu explico).

A Bolsa Estourou

Sempre me comunicando com a EO, resolvi tentar descansar um pouco depois do almoço e fui deitar. As cólicas vinham e voltavam, mas eu ainda consegui cochilar... então o telefone tocou e eu levei um susto! Pulei da cama e veio uma cólica muito forte, não consegui nem atender. Corri pro banheiro e saiu mais tampão, dessa vez com sangue. Avisei pra EO Simone e voltei para a cama. Pouco tempo depois senti algo vindo... Era como se fosse o xixi vindo sem que eu conseguisse controlar. Mais um pulo da cama pro banheiro e quando cheguei lá, um líquido transparente escorreu pelas minhas pernas, em pouca quantidade. 
"A bolsa estourou!", eu pensei. Avisei pra EO Simone, mandei mensagem no grupo Gestantes Poderosas, avisei pra minha mãe, e conversei com a Iuli (que ia filmar o parto), a Talita (que ia filmar o trabalho de parto) e a Karla (que tava fazendo a ponte entre eu e uma fotografa que se ofereceu pra fazer as fotos do parto). Todo mundo avisado, chamei Guilherme e Gabriel para irmos para o nosso apartamento esperar a EO Simone por lá.
Chegamos ao apartamento, as cólicas iam aumentando a intensidade, mas eu ainda conseguia conversar. 

No whatsapp enquanto eu ainda conseguia kkkkk

Eu tinha separado uma playlist com músicas para todo o processo, desde os primeiros exercícios ainda em casa, até a hora que a Júlia nascesse. Na verdade, eu tinha planejado muita coisa: Música, exercício, fotos, disse no grupo Gestantes Poderosas que iria contando cada detalhe do que eu tava sentindo durante todo o processo, para elas acompanharem em tempo real. A realidade: não consegui fazer nada! haha
A essa altura eu ainda conseguia colocar uma coisa e outra no grupo, mas já não queria saber de me mexer. Sempre que me mexia vinha uma contração. A dor já era enorme! Eu só queria não sentir mais nada, então, ao contrário do que eu havia planejado, eu me mexia o mínimo possível, pois queria passar o maior tempo que conseguisse sem sentir dor.
Às 15h a EO Simone chegou. As 15:30h fizemos um toque: 2 cm de dilatação. A dor já estava daquele jeito e eu ainda nem estava em trabalho de parto ativo! Ow sofrimento! hehe

Eu esmagando a mão da Simone e ela com essa carinha serena... É uma anja mesmo! kkkk
Com esse exame ela percebeu que a bolsa ainda estava lá, não havia rompido. Mais tarde ela rompeu de verdade: uma enxurrada de água! E depois ficava toda hora vindo mais e mais água... Era muita água! hehe

A Dor

Eu tinha me preparado pra dor. Eu sabia que ela era grande. Mas eu esperava também que iria ter intervalos entre uma dor e outra... era assim que eu lia e via em todos os relatos e videos. "Existe vida entre uma contração e outra". Não nas minhas! Era uma atrás da outra, atrás da outra, atrás da outra... A Simone tentava me encorajar a levantar, fazer exercício, Guilherme sempre do meu lado me encorajando também, mas eu só queria brincar de "estátua" haha... Quanto menos eu me mexia, menos dor eu sentia, então podia respirar alguns segundos. 

Eu já nem lembrava que tinha celular, não avisei mais nada a ninguém, ou seja: Não teve fotografa, nem ninguém filmando...hehe Eu continuava sem querer ouvir música, já não sorria mais pras frases doces e brincadeiras da Simone... Comecei a me fechar em meu mundo e ficar ali, só eu e minha dor.
A um certo ponto minha mãe e minha irmã chegaram, e eu ouvia a voz delas longe. De vez em quando percebia o olhar do meu filho, preocupado, e depois soube que ele até chorou de preocupação, tadinho. Mas a Simone e o pai dele conversaram com ele, explicaram que jaja ia passar e que a irmãzinha dele estava chegando, então ele se acalmou mais.
Eu comecei a sentir uma fraqueza muito grande. Lembra que eu disse que só tinha tomado uma xícara de farinha láctea e um pouquinho de almoço? Pois é. Eu devia ter comido mais enquanto eu conseguia... Já era quase de noite e eu não conseguia comer mais nada e ainda vomitei o pouco que eu tinha comido.
Isso fez a dor ficar ainda pior, pois eu sentia como se eu não tivesse força o suficiente pra aguenta-la. Então eu fiz mais uma coisa que eu tinha me preparado para não fazer: comecei a sentir a dor como sofrimento. Sim... Eu sempre disse (e ainda acredito) que a dor não precisa ser sofrimento. Mas, eu caí nessa, e acredito que se eu tivesse um pouquinho mais forte, eu teria encarado a dor de outra forma e não teria sofrido tanto. Então, quando você perceber que chegou o dia: coma! Se alimente e fique forte o suficiente para aguentar as próximas horas.



Tentaram me dar um chocolate, que até então era um dos meus preferidos, eu mordi, quis vomitar, fui tentar beber água e me engasguei, tossi, veio outra contração... kkkkk Pouco tempo depois, ainda com o gosto do chocolate na boca e com medo de beber mais água e me engasgar de novo, eu gritava que aquele era o pior chocolate do mundo! kkkkk
Pra piorar, ainda tive uma crise de soluço. Olha... Não foi fácil! 

O Trabalho de Parto Ativo

Por volta das 18h resolvemos fazer mais um toque: 4cm de dilatação. Confesso que foi meio decepcionante... No ritmo que as contrações estavam vindo e a dor que eu tava sentindo, achava que já ia estar pelo menos em 7cm... Mas tudo bem. 4cm significava início da fase ativa de trabalho de parto, já era um avanço.
O apoio e carinho do meu esposo foi fundamental. Ele ficou o tempo inteiro comigo e sabia exatamente quando eu queria carinho, quando eu não queria, o que fazer e o que falar. Ele viveu o trabalho de parto junto comigo, em sintonia, e foi o que me deu forças pra continuar.
Era uma contração atrás da outra. Guilherme me convenceu a ir para o chuveiro, e eu tive alguns minutos de alívio. Guilherme foi o meu melhor "anestésico". Apesar de toda calma e carinho da EO Simone, eu só conseguia alguns segundos de calma com ele.


A Simone já tinha pedido pra Márcia trazer uma piscina inflável, pra tentar um banho quente, mas ao perceber que eu não estava aceitando nada, desistiu.
Cada vez mais eu me trancava em meu mundo. E eu já não tentava mais controlar minha fala, o que vinha na cabeça eu falava! E chorava, e gritava, e dizia que não ia conseguir... 
Eu não entrei na "partolândia", pelo contrário, eu tava MUITO consciente, até mais do que eu devia. Eu sentia cada contração, eu ouvia cada voz, eu sentia cada cheiro, eu percebia o suor de preocupação do meu esposo, apesar dele sempre tentar o máximo possível pra transparecer calmo e me passar força, o olhar também preocupado do meu filho, a decepção da minha irmã quando ela entrou no quarto e tentou falar alguma coisa pra me acalmar e eu mandei ela sair, o nervosismo da minha mãe que sorria o tempo todo (e eu sabia que era de nervoso hehe), a Simone que já estava meio que sem opções sobre o que fazer, pois até quando ela vinha examinar o bebê com o sonar, eu não queria... enfim, eu estava ultra consciente, e acho que foi mais um motivo pra eu sentir tanta dor. 



Na Maternidade

Decidimos ir para a maternidade. Depois eu soube que a Simone tentou me segurar o máximo de tempo em casa (ainda bem!), pois ela achava que se eu chegasse muito cedo na maternidade eu ia acabar implorando por uma cesárea. Olha, talvez eu implorasse por muita coisa, mas cesárea não! Eu já passei por uma cesárea e sabia como era, então isso não passou pela minha cabeça. Mesmo quando eu dizia que não ia conseguir, que não aguentava mais, quando eu pedia desculpas por estar sendo fraca... Eu pensava em tudo, menos em cesárea. Na verdade, quando eu dizia que queria desistir eu pensava mais em simplesmente me deitar e dormir do que em fazer uma cirurgia.. kkkk Não faz muito sentido, mas vai entender o que se passa na cabeça da gente uma hora dessas, né? Mas ainda bem que tínhamos a Simone com a gente, para ficar sempre monitorando se estava tudo bem comigo e com a Júlia, para irmos para a maternidade apenas no momento ideal. 
Chegamos na maternidade por volta das 20:15h... Direto pra sala de parto humanizado. 
Enquanto a banheira enchia, Simone me levou pro chuveiro com água morna. 


Só pra variar, eu também não quis água morna. Topei ficar agachando sempre que vinha a contração, e assim eu fazia. Ela ligou o celular dela e botou uma das músicas que estava em minha playlist, "One Step Closer", deixou o banheiro com a luz bem baixa, e saiu. Guilherme entrou e a primeira coisa que eu disse foi "Desliga esse sooooooooom!" kkkkkkk Eu tava muito chata, meu Deus do céu. Nunca pensei que eu não ia querer música... Música é uma das coisas que mais me acalmam, então era certeza que eu ia querer ouvir música. Só imaginava Júlia nascendo ao som de "Who Run The World". Mas eu não quis nada... mal queria ouvir a voz das pessoas, imagina música.
Foi só tempo da banheira encher, minha mãe saiu da sala de parto e levou meu filho, eles preferiram não assistir, e foi melhor assim. Ficamos eu, a EO Simone, Guilherme e a Dra Das Dores. E eu fui pra banheira, esperando que a água morna me acalmasse. Doce ilusão... kkkkk 
Eu não achava posição na banheira, não me sentia confortável, e quando menos esperava "mais uma contração, por que?!", "Chega de contração, não, eu não quero mais!". Isso escrito parece até sereno e tranquilo, mas eu gritava de um jeito que a maternidade inteira ouvia. 
"Ta saindo, Dra!!!!", ela fez um toque: 8cm de dilatação. Me aconselhou a ficar de joelhos quando a contração viesse. Orientou Guilherme a entrar na banheira, mas ele leu meus pensamentos e não entrou. Eu não estava confortável, se ele entrasse era capaz de eu dar um chute pra ele sair. kkkkkkkkkkk
Mais uma contração. Um murro na banheira. "Puta merda, que dor! Pra que tanta dor???".
Mais uma contração. E a primeira vez que eu pedia uma intervenção: "Eu quero anestesiaaaaaaaaaaaaa!". A Dra explicou que teríamos que ir até o centro cirúrgico para aplicar a anestesia. Eu não queria anestesia... Eu só queria gritar mesmo! haha Claro que não fui. Continuei na banheira e poucos minutos depois...

"Ta saindo!!!! Não vai sair! Meu DEEEEEUUUUUSSS!!!!!"

Saiu a cabeça! 

"Tira ela Dra!!! Tira tira tira tira!"

E a Dra com toda sua tranquilidade..."Calma Jéssica... Mais um pouquinho de força e ela sai"

E saiu! 



"EU CONSEGUI!!!!!!!"

Não foi fácil, não foi romântico, não foi tranquilo. Mas foi lindo! 

Ai... Eu choro só de lembrar. Que sentimento maravilhoso! 

E então, todas as dores sumiram, todos os medos, a fraqueza, o desespero, tudo foi embora. Minha filha estava no meu colo, quentinha, linda, saudável. O choro foi a música mais linda que já ouvi! E eu que até então estava presa em meu mundo, e só sabia gritar de dor, agora queria que todos vissem minha linda, minha pequena, meu amor. Tão pequena! 

A cara de satisfação da pessoa... nem parece que tava gritando de dor. hehe

Júlia nasceu com 2,920kg, com 3 circulares de cordão no pescoço, apgar 8/10, com 39 semanas e 6 dias, às 21:17h do sábado, dia 26 de novembro de 2016. O papai Guilherme, sempre presente e participativo em todos os momentos, cortou o cordão umbilical e deu as boas vindas a nossa pequena, que foi diretamente para o meu colo e mamou já na primeira hora de vida.



Eu tenho muito a agradecer a equipe Materluz, pois agora, mais do que nunca, eu sei o quanto faz diferença ter profissionais humanizados ao nosso lado nesse momento. A todas as enfermeiras da Materluz: Bruna, Márcia, Marcleide e em especial a Simone, quero agradecer por todos os momentos, todas as dúvidas tiradas, todos os momentos de apoio, de conselhos, de conversas. Vocês são anjos! Muito obrigada mesmo! (Simone, desculpa pelos beliscões, você deve estar toda roxa! kkkkk).

Tem pessoa mais meiga no mundo? Simone, obrigada por tudo!

Agradecer a Dra Maria das Dores, por ser essa mulher tão incrível e por ter a humildade de me deixar ser protagonista do meu parto. Desejo ao mundo que muitos outros médicos sejam como você, pois nós mulheres merecemos! 


Agradecer a todas as meninas do grupo Gestantes Poderosas, pelo apoio, pelas mensagens positivas, por tudo! Esse rede de apoio foi fundamental na minha caminhada rumo a essa conquista. E a todos que me acompanharam, torceram por mim e desejaram coisas boas.
E, enfim, dizer ao meu esposo que ele foi minha fortaleza, meu porto seguro, minha calmaria no meio da tempestade. Obrigada por acreditar em mim, por segurar minha mão, por me lembrar a força que eu achava que não tinha mais. Você é um homem incrível e eu tenho muito orgulho do pai maravilhoso que a Júlia tem e tenho certeza que ela já sabe o quanto você é importante e já te ama muito! Meu amor por você só aumenta a cada dia! Obrigada por tudo!



Eu renasci! 
A dor intensa não foi a toa. Eu curei todas as minhas feridas. Além do nascimento da Júlia, eu renasci, eu me renovei, e me livrei de medos e dúvidas, eu me superei e me reinventei. Eu precisava disso, e eu consegui.

Eu consegui!

Minha Júlia, com 5 dias de vida. <3


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Relato de Gestação

Nunca pensei na "agonia" que seriam esses últimos dias de gestação. É uma mistura de "quero que chegue logo" com "ainda não tá tudo pronto"... Vontade de ter minha filha em meus braços e saudades dela na barriga. Olha, não é fácil. 

Pra amenizar meu tédio nessa madrugada de sábado, resolvi que vou fazer meu relato de gestação (já que o de parto parece que vai demorar uma eternidade pra vir... haha).


 Então, vamos lá! Foi mais ou menos assim:


Foto tirada pelo papai Guilherme <3
Fazia um tempo em que a vontade de ter outro filho tinha tomado conta de mim. A situação financeira não estava favorável; o apartamento era pequeno de mais pra três, imagina pra quatro; eu estava com problemas de saúde; um surto de zika era manchete em todos os jornais; enfim... Nada estava a meu favor, mas o desejo de ser mãe novamente era incontrolável, o que eu poderia fazer? Bem, nada. Eu não fiz nada a não ser parar de tomar meu anticoncepcional, com a desculpa de que ele me fazia muito mal (e fazia mesmo!).
Comecei a sentir alguns sinais... Corria pra farmácia e nada. Qualquer coisa era motivo pra teste. Um dia eu estava tomando coca-cola e senti que devia fazer mais um teste, pois se eu tivesse grávida aquilo estaria fazendo mal pro bebê... Mas, negativo. 
Marquei uma consulta com minha ginecologista, que eu havia escolhido há uns meses atrás, olhando o guia médico do plano (achei o nome dela legal, o local era bom pra estacionar, então era a médica perfeita...eu mal sabia que realmente era A Médica Perfeita! haha).

Consulta marcada para segunda-feira, no domingo participei de uma seleção para ser "modelo de cabelo", onde iriam fazer uma bela de uma transformação na minha juba. Eu estava super animada! Ia voltar a ter cabelos coloridos e o corte era maravilhoso, saí de lá com tudo combinado: "amanhã de manhã chegue cedo!". Só tinha um problema... Ou eu ia pra médica, ou ia pintar os cabelos... Guilherme (meu esposo) não gostou nada dessa minha dúvida... Era óbvio que eu tinha que ir na médica! Mas eu já tinha feito vários testes de farmácia e nada, sempre alarme falso, eu ia deixar de participar de um evento super bacana pra ouvir a médica dizer novamente que não era nada... Muito injusto! Mas resolvi então que faria mais um teste de farmácia.

- Amor, vai lá farmácia de novo e compra outro teste só pra confirmar aqui o resultado desse...

[...]

- Oi Roberta! Não vou poder ir ao evento amanhã de manhã porque... EU TO GRÁVIDA! AI MEU DEUSSSSSSS!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Os dois testes deram positivos! Eu não sabia se sorria, chorava, me desesperava... Que loucura! Mas ainda precisava confirmar com a médica...

E no dia 25 de abril de 2016, dia conhecido como Dia do Amor, eu confirmei que tinha um pedacinho de amor crescendo dentro de mim.

Na consulta:

- E o parto, já pensou sobre isso?
- Sim, quero normal...
- Eu só faço cesárea quando realmente é necessário!
Era tudo que eu queria ouvir, mas as dúvidas pipocavam na minha cabeça.
- Mas meu primeiro filho foi cesárea, eu tive pré-eclampsia, sou hipertensa, tomo remédio pra controlar a pressão, sou obesa...

E então a Dra. me explicou tudo, sobre como tudo isso não iria me impedir de ter meu parto normal, como esses motivos não eram motivos pra cesárea agendada, sobre como era muito mais saudável pra mim e pro meu bebê esperar a hora dele vir ao mundo e recebe-lo o mais naturalmente possível.

Eu não tava nem acreditando! A Obstetra perfeita apareceu na minha vida por pura sorte. Falou tudo que eu queria ouvir. Aquilo era bom de mais pra ser verdade... não pode ser...

Fui adicionada ao grupo Gestantes Poderosas e acho que uma das primeiras perguntas que fiz foi "alguém conhece essa médica? ela é boa mesmo?". E então descobri que ela era simplesmente referencia em parto humanizado em Teresina. Conversei com outras pacientes dela e confirmei que sim, eu estava realmente em boas mãos. 


Algumas meninas do grupo Gestantes Poderosas, participando da Marcha Pela Humanização do Parto
Ter entrado para o grupo foi uma coisa muito importante que me aconteceu. Apesar de já ser mãe, as dúvidas eram muitas, eu não entendia nada de parto normal, muito menos de parto humanizado. Tive meu primeiro filho em uma cesárea agendada, não senti nenhum sinal de trabalho de parto, não consegui amamentar; além do fato de ter sido há 8 anos, então muitas coisas eu já tinha esquecido.
O grupo me introduziu no mundo da humanização do parto. Me instigou a ler, assistir documentários, ser mais crítica, estudar, aprender como meu corpo funciona e, principalmente, a ver que esse era meu momento!
Conheci muitas mulheres maravilhosas, empoderadas, informadas e generosas o bastante para repassarem essas informações para quem tinha sede de conhecimento. Mães que já tinham tido sua experiência de parto humanizado, gestantes que, assim como eu, desejavam entender mais sobre o assunto e profissionais maravilhosas sempre prontas pra nos ajudar a qualquer momento.
Nunca vou esquecer a importância desse grupo na minha gestação. E sei que levarei amigas da gestação para a vida!

Enquanto eu aprendia mais e mais no grupo, e seguia um pré natal tranquilo, a situação com algumas pessoas da minha família não era das melhores. Existia muito, muito, MUITO medo do bebê ter alguma coisa, por causa do surto de zika. Todo dia era uma briga, um choro, uma discussão... Eu sabia que não tinha escolhido o momento perfeito para engravidar, mas aconteceu e eu queria tanto e estava tão feliz que não conseguia pensar em outra coisa a não ser no tanto que essa gravidez era maravilhosa.

Guilherme sempre tentava me acalmar, mas é claro que quando várias pessoas ficam te lembrando de algo ruim que pode acontecer, ou ficam te chamando de doida, ou irresponsável, ou coisas do tipo, você fica mal né. Eu chorava, chorava muito. Mas eu sabia que tudo ia dar certo.

Enfim... Superei essa fase, consegui acalmar as pessoas ao meu redor, mostrar que ia ficar tudo bem.

Com 13 semanas de gestação fiz a Translucência Nucal. Tudo ótimo, meu bebê seguia super saudável.

Com mais ou menos 15 semanas comecei a fazer Yoga e preparar o corpo e a mente para o parto. Me ajudou muito, durante uma boa parte da gestação. Falei sobre isso nesse post sobre Yoga Para Gestantes.

A próxima Ultrassom seria com 22 semanas, mas a pressão das pessoas chamando o bebê de "Júlia", sem eu nem saber o sexo, e perguntando o TEMPO INTEIRO se ja tava mexendo, sem eu sentir absolutamente nada, era enorme. Até que uma das meninas no grupo disse que sentiu o bebê mexer com 14 semanas... Aí eu não aguentei, com 16 semanas, implorei pra Dra me passar uma ultrassom, eu precisava saber se tava tudo bem, porque meu bebê não mexia, precisava saber o que estava acontecendo. Ela me explicou que, apesar de cada mulher ser completamente diferente da outra, o mais comum era que começasse a sentir com 19/20 semanas. Me passou a requisição de ultrassom, mas pediu que eu aguentasse o máximo possível, que esperasse o máximo que eu aguentasse, pois era importante aprender a lidar com a ansiedade. Eu saí de la diretamente pra o local de fazer o exame! haha Desculpa Dra, mas infelizmente foi como dar um pedaço de pão à um faminto e pedir pra ele aguentar o máximo que conseguisse sem comer. Não deu! Corri para fazer a ultrassom, não deu pra ver o sexo mas deu pra ver que meu amorzinho estava saudável e serelepe na barriga! haha Melhor sensação do mundo <3

Quando completei exatamente 20 semanas de gestação, comecei a sentir os chutinhos e as mexidas. 

Com 22 semanas fui fazer a US Morfológica e, além de ver que estava tudo seguindo maravilhosamente bem e o bebê estava saudável, descobri que estava esperando minha Júlia <3 Foi choro que não acabava mais! haha Passei o dia sorrindo pro vento! Minha tão esperada Júlia!
Quando eu estava grávida do meu primeiro filho, eu e Guilherme decidimos que seria Gabriel se fosse menino e Júlia se fosse menina. Então veio o Gabriel, nosso tão desejado menino! E passamos a esperar pela Júlia, inconscientemente, quando via alguma coisa de menina, ou quando falávamos em outro filho, era automático falar da Júlia. E ela veio! <3




Porém, por volta da 26ª semana, descobri que estava com Diabetes Gestacional. Chorei muito! Pensei em cada doce que comi durante a gestação, me culpei por cada comida em excesso, fiquei com medo de como isso afetaria minha filha, achei que o sonho do parto normal tinha acabado por ali... Mas a Dra me acalmou, disse que não era nada de outro mundo, que a bebê estava bem e que não ia atrapalhar o parto e que precisaríamos apenas controlar as taxas de glicose, fazer um acompanhamento com nutricionista, continuar com os exercícios e tudo ia ficar bem. E foi o que eu fiz. 

Até as 38 semanas eu já tinha perdido 10kg. Comecei a gravidez com 90kg e com 38 semanas eu estava com 80kg. Não foi fácil. Teve muito choro em cada chocolate negado. Mas a saúde da Júlia em primeiro lugar! 


Com 16 semanas / Com 36 semanas
(a barriga e o cabelo cresceram, a bunda e o braço diminuíram haha)
Ah! Com 30 semanas (bem atrasada) eu iniciei a fisioterapia obstétrica. Acho muito importante lembrar que é importantíssimo fazer esse acompanhamento com um fisioterapeuta. A fisioterapia obstétrica é fundamental para uma preparação mais "objetiva" da musculatura para o momento do parto. Já falei sobre isso nesse post sobre Fisioterapia Para Gestantes.

Nesse momento em que escrevo, estou com 39 semanas e 6 dias. O tampão mucoso já saiu bastante, porém ainda não estou sentindo nada de novo. Nem um sinalzinho... nadica de nada. Por conta da Diabetes Gestacional, não poderemos esperar muito após as 40 semanas, e se a Júlia não vier logo, será necessário fazer uma indução do parto. Eu espero e quero muito que ela venha logo! =D Mas não adianta ficar ansiosa... o que posso fazer é esperar. Tudo acontecerá como tem que ser.

Esses meses foram uma loucura! Conheci muita gente maravilhosa, aprendi MUITA coisa, e tive o privilégio de poder repassar para outras pessoas pelo menos um pouco do que aprendi. 

Me sinto muito grata por cada momento da minha gestação, foi tudo lindo, tudo aprendizado, tudo vivido com muito amor. Evoluí muito esse ano e só tenho a agradecer.

Agora é esperar os próximos capítulos... hehe E quando eu voltar, vai ser pra dar meu relato de parto. 




Abraços!

#VemJúlia!

sábado, 19 de novembro de 2016

Chá de Bençãos

Você já conhece o Chá de Bençãos? Eu não conhecia, mas fui abençoada com essa celebração maravilhosa e gostaria de compartilhar um pouco dessa experiência mágica!

O objetivo do Chá de Bençãos, como o próprio nome já sugere, é abençoar a gestante e o bebê que está a caminho. Geralmente é feito nas semanas finais de gestação, então é também uma forma de despedida da barriga. É um momento único, de troca de energia, de desejar coisas boas, de aliviar a ansiedade, de relaxar, sorrir, chorar. Um momento de resgatar os abraços, as conversas, os olhares que vão se perdendo em meio a correria que é nossa vida nos dias de hoje. Um momento realmente único!

Então vou falar um pouco sobre como foi o meu Chá de Bençãos:

Organização:
Diferente dos outros "Chás" que estamos acostumadas (chá de bebê, chá de fraldas, etc), o Chá de Bençãos não é organizado pela gestante, mas é voltado completamente para ela.
O meu foi oferecido pela Klégea, que conheci através da Evree, companheira do grupo Gestantes Poderosas. Uma grata surpresa, que me deixou muito emocionada!

Convidados:
No lugar de uma lista enorme de convidados, deverão participar somente quem for realmente muito próxima da gestante, de preferência mulheres. A Klégea pediu que eu escolhesse duas mulheres da minha família e duas amigas. Então, quem participou foi: Minha mãe, minha irmã, Talita (minha amiga de milhões de anos =D), Rafaela (amiga que conheci por causa da gestação, mas que já é parte de minha vida =)), Evree e Klégea. Também levei meu filho, pois ele é bastante participativo na minha gestação, então achei legal ele participar desse momento também.

Decoração:
Nada de decorações luxuosas, painéis, lembrancinhas, e tudo mais que nos vem a cabeça quando pensamos em chá de bebê. O ambiente estava lindo e tranquilo! Uma mesa com incenso, flores, velas e luzes. Luz baixa, música e uma energia incrível que emanava de cada detalhe.


Linda decoração preparada pela Klégea
Comidas e Bebidas:
Esqueça bolos confeitados, doces, salgadinhos e etc. Lanchamos chá de maçã com canela e bolo de maracujá. E foi o lanche perfeito para a ocasião!

Atividades:

- Coroa de flores: Logo no início, fui coroada pela minha mãe com uma linda coroa de flores, para representar que aquele momento seria dedicado a mim. Me senti muito especial! 

- Laço na barriga: Depois, com uma linda fita de cetim, minha irmã deu um laço em minha barriga, representando a dádiva que é estar gestando e ter a Júlia, meu presentinho, dentro de mim <3


Um abraço apertado na minha irmã, enquanto nossa mãe nos observava. Muito amor em uma foto só!

- Depoimento da gestante: Nesse momento falei sobre minha gestação, como estava sendo até o momento, como estava me sentindo, etc.

- Depoimento das convidadas: Momento em que cada uma deu seu depoimento. Aí, haja lenço! hehe Chorei do começo ao fim com cada palavra linda que ouvi. Coisas que eu nem imaginava que ouviria! Foi sem explicações... Não da nem pra descrever o que senti naquele momento. Foi simplesmente muito, muito, muito emocionante e verdadeiro!



Gratidão é a melhor palavra pra descrever esse momento

- Roda: Fizemos um círculo, de mãos dadas. Desejamos coisas boas e cantamos! Fui colocada no centro do círculo para receber toda a energia maravilhosa dessas mulheres incríveis que estavam comigo. A Júlia com certeza sentiu todo o amor do ambiente, pois ela não parava de chutar! Acho que o vídeo já diz tudo:



- Escalda Pés: Agua morninha com flores e essência de hortelã, impossível não relaxar. Recebi muito amor e carinho nesse momento, e cada um desejou o melhor pra mim e pra Júlia. <3 


- Pintura da Barriga: Hora de enfeitar meu casulinho! hehe Gabriel, meu filho, foi o escolhido para essa tarefa. Ele então desenhou eu, a Júlia, ele e o papai Guilherme. Também desenhou um coração, escreveu o nome da Júlia e desenhou uma estrela cadente, pois ele disse que a Júlia só veio porque ele pediu uma irmãzinha à uma estrela cadente! <3


Amor <3
Tiveram tantos momentos! Só vivenciando para entender... Foi realmente uma noite mágica, que eu vou lembrar pra sempre! E contarei pra Júlia o quanto ela já era amada, mesmo estando ainda dentro da minha barriga. Tenho certeza que ela já sente todo esse amor!

Me sinto renovada, abençoada, grata! Sem palavras pra descrever. Só quem está nessas últimas semanas sabe o turbilhão de emoções que a gente passa. E com certeza, depois desse momento, fiquei muito mais tranquila e mais segura ainda de que estou no caminho certo.

Acho que toda grávida merece passar por um momento assim! E fica a dica: é um presente e tanto, viu? hehe Se desejar presentear uma gravidinha, fala com a Klégea (instagram @ateliedimaria) que com certeza é um momento que vale a pena! 

E, para finalizar, a frase que marcou esse momento:

Vem Júlia!!!!

hehe

Abraços!

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Mala Para a Maternidade

Chegou a hora de arrumar minha mala para o grande dia! (na verdade eu to bem atrasada... kkkkk ja era pra estar pronta!)

A partir de 37 semanas o bebê pode vir a qualquer momento, então é bom que a mala esteja prontinha, só esperando o bebê escolher a hora de vir. 
Eu fui começar a arrumar a minha agora, com 36 semanas, e aconselho você a arrumar antes... Pois nessas últimas semanas qualquer esforço mínimo está sendo a coisa mais cansativa do mundo (pelo menos eu estou assim, não significa que todas sentirão isso... mas é melhor prevenir, né? hehe).

Fiz uns saquinhos organizadores usando tricoline, organza e viés. Costurei na maquina e colei o viés com cola quente. Mas da pra fazer tudo com cola de tecido, acho que é mais prático. Ou compra pronto! hehe Várias lojinhas no site Elo7 vendem.

Esses são os que eu fiz:
Escolhi o tecido combinando com o kit de mala de maternidade. Para fechar, usei velcro.

O saquinho maior é para a Saída de Maternidade. Nele vai:

- Manta;

- Fralda de tecido;
- Fralda descartável;
- Calça;
- Blusa de mangas compridas;
- Vestido;
- Meias;
- Luvas;
- Lacinho de cabelo.

Tinha que ter melancia em algum lugar... kkkkk Amo <3

Os saquinhos menores eu separei 1 para uma saída de maternidade extra e 4 para roupinhas, sendo 1ª troca, 2ª troca e duas extras.

Em cada saquinho de roupa vai:

- Fralda de pano
- Fralda descartável
- Body
- Calça
- Meias
- Luvas
- Gorro
- Manta

Gotiquinha linda... kkkkkkk


Ainda na mala grande, coloquei:

- 3 cueiros
- 6 fraldas de pano extras
- 3 Paninho de boca
- Capinha para cartão de vacina

A capinha para o cartão de vacina da Júlia veio junto com o kit de malas. Lindo e personalizado =D 

Na frasqueirinha, coloquei:

- Pacote de fralda descartável
- Sabonete
- Shampoo
- Pomada
- Perfume
- Oleo
- Escova de cabelo
Bolsinha plastificada por dentro. Se alguma coisa derramas fica muito mais fácil a higienização. =D


Em outra bolsinha coloquei:

- Algodão
- Cotonete
- Alcool 70
- Trocador

Eu ia fazer um saquinho para botar a roupa suja, mas como no kit de bolsas que comprei veio uma mochilinha e eu não ia usar ela pra nada, resolvi que vou colocar as roupinhas sujas nela.

E a bagagem da Júlia ficou assim:

A gente tenta fugir do rosa, mas não consegue! kkkkk A estampa foi o papai que escolheu, e ficaram lindas <3 


Agora vamos para a minha bagagem =D

Na mala grande:

- 4 camisolas (ou roupas confortáveis)
- 6 calcinhas confortáveis (escolhi cós alto, para ficar mais confortavel na barriga =D)
- Chinelo
- 3 sutiãs de amamentação
- Roupa para ir embora
- 1 cinta
- Lençol
- Toalha

É importante escolher as camisolas e roupas pensando na praticidade para a amamentação. Vestidos e blusas com botões frontais, por exemplo. Existem também os modelos próprios para amamentação:


Achei uns modelos bacanas na Pintos Shopping =D


Achei interessante essas camisetas que a gente adapta no sutiã de amamentação. Muito prático! Comprei um kit com 3 camisetas de cores diferentes no site Agora Sou Mãe.
Na malinha menor vai:

- Shampoo
- Condicionador
- Sabonete
- Pasta de dente
- Escova de dente
- Desodorante
- Perfume
- Protetor de seio
- Absorvente noturno
- Maquiagem (nunca se sabe! kkkkk)
- Lenço Demaquilante
- Prendedor de cabelo
- Escova de cabelo

E minha bagagem ficou assim: 

Esse foi o primeiro kit de mala de maternidade que comprei. Depois percebi que ele não ia caber quase nada! kkkkkkk Então, pesquisem bem antes de comprar. Pelo menos serviu pra botar minhas coisas... e vai servir pra passeios e viagens =)

Como o papai usa menos coisas, ele ficou responsável pelos documentos, aparelhos eletrônicos, etc.

A bagagem de Guilherme ficou assim:

- Documentos em uma
pasta (Certidão de Casamento. Cartão do Plano de Saúde meu e dele, Cartão Pre Natal, RG e CPF meu e dele, Plano de Parto);
- Dinheiro
- Pijama
- Escova de dente
- Pasta de dente
- 2 roupas
- Chinelo
- Celular
- Câmera fotográfica
- Go Pro
- Tripé da Go Pro
- Carregadores de celulares e
câmeras
- Cartão de memória
- Notebook


E pra finalizar, não esquecer:

- Enfeite de Porta
- Lembrancinhas


Minha mãe perguntou se eu ia era morar lá... kkkkkkk
Mas é melhor levar a mais do que a menos. =D

É isso, espero que ajude de alguma forma a quem está meio perdida nessa tarefa. E se eu tiver esquecido alguma coisa, me lembra aí, por favor! kkkkk

Abraços!